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Pesquisa mostra cidades turísticas preferidas no Amazonas
Entre os principais pontos negativos de Manaus, tanto para turistas brasileiros como internacionais, estão o asfaltamento das vias públicas e a limpeza da cidade.
Manaus - Depois de Manaus, as cidades de Presidente Figueiredo e Parintins são os destinos preferidos de turistas nacionais e estrangeiros que visitam o Amazonas, de acordo com a Pesquisa sobre o Comportamento do Turismo na Região Metropolitana de Manaus, realizada pela Federação do Comércio do Amazonas (Fecomércio/AM) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Entre os principais pontos negativos de Manaus, tanto para turistas brasileiros como internacionais, estão o asfaltamento das vias públicas e a limpeza da cidade.
A pesquisa da Fecomércio foi realizada durante o mês de abril, com 385 turistas que visitavam o Amazonas e 90 empresas ligadas ao setor, que responderam a um questionário sobre os resultados do mês e as maiores dificuldades encontradas no setor.
Entre os visitantes brasileiros, a pesquisa apontou que a maioria dos turistas que vêm a Manaus, 52,5%, se hospedam na casa de amigos ou parentes. Dos visitantes que optaram pela hospedagem paga, 10,8% preferiram pequenas pousadas e hospedarias e 34,2% escolheram grandes hotéis.
Já os turistas estrangeiros hospedam-se, em sua maioria, 65,2%, em grandes hotéis. Apenas 20,5% optaram por pousadas e pequenas hospedarias.
Quando questionados sobre outros destinos que pretendiam visitar no Estado, 40% dos turistas de outros países e 37% dos turistas brasileiros citaram Presidente Figueiredo. O segundo município mais citado foi Parintins, destino almejado por 20% dos estrangeiros e 23,4% dos brasileiros. Entre os turistas internacionais, Novo Airão aparece como terceiro destino, com 13%.
Para o assessor econômico da Fecomércio, José Fernando Pereira, estes destinos atraem mais turistas por conta dos eventos que são realizados nestas cidades. “Presidente Figueiredo já é um conhecido ponto turístico, até pela riqueza natural. Mas além disso eles realizam grandes eventos, como a Festa do Cupuaçu. Parintins também é um destino bastante conhecido por conta da Festa do Boi”, afirma.
NET pratica overbooking em Manaus, diz diretor da Prodam
O diretor técnico da Prodam afirmou que a operadora de Tv a cabo e Internet oferece 1 mega byte de conexão para cada cliente, sendo que, de acordo com ele, o valor é compartilhado.
MANAUS - O diretor técnico da Processamento de Dados do Amazonas (Prodam), Alexandre Guimarães, disse, nesta sexta-feira (17), que a empresa NET, que atua no ramo de televisão por assinatura e internet, pratica “overbooking” com os clientes de Manaus. A crítica do representante da entidade técnica do Governo do Estado aconteceu durante audiência pública sobre a qualidade dos serviços de internet realizada na Assembléia Legislativa do Amazonas (ALEAM).
O termo “overbooking” é geralmente usado para o caso de companhias aéreas que vendem um número maior de passagens suportado pelas aeronaves, contando com a possibilidade estatística de que alguns desses passageiros não usem as passagens no dia do voo. O diretor técnico da Prodam diz que a NET faz algo similar com os clientes de Manaus ao oferecer, por exemplo, 1 mega byte de conexão para cada cliente, sendo que, de acordo com ele, o valor é compartilhado.
“Quando a NET oferece 1 mega byte aos clientes, ela não está oferecendo essa banda para cada um dos clientes, mas para vários deles ao mesmo tempo. Ela conta com a possibilidade estatística de que nem todos os usuários vão usar o serviço ao mesmo tempo”, disse. A crítica foi uma resposta ao anúncio NET feito em fevereiro deste ano e ressaltado durante a audiência pública de que a empresa vai passar a oferecer 100 mega bytes aos clientes até o fim do ano.
‘Equívoco’
O gerente geral da NET em Manaus, Lizandro Bueno, disse que a afirmação do diretor técnico da Prodam foi “equivocada”, e garante que o novo serviço de 100 mega bytes será oferecido para cada cliente, e não será compartilhado com um grupo de clientes. “Vamos oferecer, até o fim do segundo semestre, 100 mega bytes para nossos clientes, para cada um deles e não de maneira compartilhada”, garantiu.
Bueno não soube dizer ainda os possíveis novos valores, mas disse que o portifólio de serviços e preços da empresa em Manaus será equiparável a outras regiões, principalmente nos chamados “grandes centros” do país, como Rio de Janeiro e São Paulo – locais onde os serviços de internet têm melhor qualidade de banda e menores preços.
Os representantes das outras empresas presentes na audiência pública – Vivo, Oi e Embratel – não deram informações suficientes sobre o atual cenário de atendimento oferecido por cada empresa, nem como a relação entre a qualidade dos serviços e os preços cobrados. Também não justificaram o atendimento considerado ruim e caro pela maioria dos clientes.
Nem o gerente regional da Vivo, José Renato Bonates, nem a representante da Oi, Vânia Antonaccio, quiseram falar com a imprensa após a audiência.
Embratel na área residencial
A Embratel, por outro lado, informou que deve ampliar investimentos no setor de telecomunicações na região e que aguarda a votação do Projeto de Lei (PL) 116 para estender seus serviços para a área residencial. A PL 116, que tramita no Congresso, unifica a legislação das TVs pagas em todo o país, e ainda é alvo de críticas pelas emissoras. A empresa atende, no momento, apenas ao setor corporativo e entidades públicas - e aguarda o desfecho para investir no setor residencial.
O deputado Luiz Castro (PPS), autor do pedido de audiência pública, disse que ficou satisfeito com o encontro, apesar de avaliar que as empresas não apresentaram justificativas para os altos preços e baixa qualidade da conexão de Internet. Ele disse que o próximo passo é elaborar encaminhamentos que sejam aproveitados pelo poder público no sentido de ampliar a capacidade de conectividade do Amazonas com o país e com o mundo.
O parlamentar apresentou dados que, de acordo com ele, mostram que o poder público estadual não se movimentou para mudar o cenário da internet na região.
“Estados como o Acre já avançaram e muito nesse setor. Hoje a população do Amazonas só não paga mais caro que a população do Amapá. O Amazonas deveria fazer como fez o Pará, com investimentos e parceria público-privadas. Há como fomentar a conexão de cabos onde se precisa e depois, oferecendo a gestão para as empresas, recuperar esse valor aos poucos”, explicou.
Indústria critica
Entidades ligadas ao terceiro setor, da indústria e serviços, criticaram as empresas que oferecem internet no Amazonas. O diretor da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Flávio Dutra, diz a região possui 1000 empresas instaladas, sendo 600 empresas incentivadas pelo PIM. “Todas essas empresas têm necessidades de conectividade, mas a baixa qualidade dos serviços leva a perdas”, explicou.
Flávio Dutra não citou números referentes ao que ele acredita serem as perdas com a baixa qualidade da internet, mas afirmou que a má cobertura estrutural da internet em Manaus e no Estado tem levado a desistência de alguns investidores. “Algumas empresas acabam não se instalando por não ter a garantia de conectividade compatível às suas necessidades”, disse Flávio Dutra.
O assessor econômico da Federação do Comércio, José Fernando Pereira da Silva, foi além nas críticas, chegando a dizer que o Amazonas, “em pleno século 21, está do mesmo jeito como esteve nos anos 60”.
“O Amazonas, hoje, está nas mesmas condições de isolamento da década de 60. Não estamos integrados ao restante do país. No campo da comunicação, continua na mesma. Temos velocidade (de internet) dez vezes menor em comparação a São Paulo e um dos custos mais elevados do planeta. Na minha casa, a velocidade chega a 50% do que foi vendido. Será que o povo do Amazonas perdeu a capacidade de se indignar?”, questionou.
Área verde vira depósito de lixo no Nova Cidade
Entre os destroços há barro e terra, mas principalmente tijolos, blocos de concreto, latas, madeira e outros materiais usados em construção.
Manaus - A área verde do conjunto Nova Cidade, zona norte, é usada como depósito de entulho. Além do risco de aterrar um igarapé, os destroços podem se tornar foco do mosquito da dengue. Dezenas de latas e galões de tintas, sacos plásticos e lonas estão acumulando água.
O terreno fica na Avenida Curaçao, ao lado da Escola Estadual Haydée Cabral Lira e da cede da Cooperativa de Transporte Alternativo da Zona Norte (Cooptrazon). A secretária da cooperativa, Kelly Cardoso, 27, disse que os destroços são abandonados durante a noite ou madrugada. “Quando chegamos pela manhã, percebemos que mais destroços foram jogados, mas nunca vimos caminhões durante o dia”, contou.
Entre os destroços há barro e terra, mas principalmente tijolos, blocos de concreto, latas, madeira e outros materiais usados em construção.
A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que a denúncia foi repassada à coordenação da operação Impacto de Combate à Dengue, que deve vistoriar o local nos próximos dias.
A reportagem também encaminhou a denúncia dos moradores à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), que informou que esteve no local no final do ano passado e embargou o despejo de entulhos realizado por um caminhão particular. Foram colocadas três placas informando tratar-se de uma área verde, no entanto a sinalização foi retirada por estranhos.
A Semmas orienta os moradores a entrarem em contato com a secretaria para solicitar a realização de uma atividade de sensibilização na área. Após a limpeza, é possível também realizar um replantio no local.
Demolição da "Torre de Babel" é concluída no São Jorge
Após 37 dias, chegou ao fim na tarde desta sexta, 17 de junho, o processo de demolição da "Torre de Babel", localizado no São Jorge, zona oeste de Manaus.
MANAUS - A demolição da “Torre de Babel”, localizada no bairro de São Jorge, zona oeste de Manaus, foi concluída na manhã desta sexta, 17 de junho, pelo Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb). Ao todo, foram 580 toneladas retiradas do edifício em 37 dias de obras.
A decisão de demolir o prédio de sete andares foi tomada pela Vara Especializada do Meio Ambiente e Questões Agrárias (Vemaqa), já que, segundo o relatório feito pelo órgão, o local apresentava risco de desabar.
De acordo com nota divulgada à imprensa pela Prefeitura de Manaus, mais de 70% do material retirado do processo de demolição não poderá ser reciclado devido à falta de qualidade. O restante terá como destino fábricas que fazem a composição de cimento de asfalto.
Já as quatro famílias que moravam no imóvel vizinho à “Torre de Babel” e foram realocadas para um aluguel-social, já vão poder voltar para a residência.